A saúde mental nas empresas já deixou de ser um tabu, mas ainda está longe de ser tratada com a urgência que merece. Enquanto colaboradores silenciam sinais de estresse e exaustão, os impactos aparecem nos indicadores: produtividade em queda, aumento de afastamentos, turnover crescente e um clima organizacional difícil de sustentar.
E o mais alarmante? A maioria dos gestores só percebe o problema quando ele já se tornou uma crise. O estresse é hoje um dos principais causadores de afastamentos por transtornos mentais no Brasil. Segundo a OMS, o país é o mais ansioso do mundo, e boa parte desse estresse tem origem no ambiente corporativo.
Principais gatilhos de estresse no trabalho:
– Sobrecarga e metas desalinhadas
– Falta de reconhecimento
– Comunicação truncada
– Ambiente competitivo ou hostil
– Falta de perspectiva de crescimento
O estresse não afeta apenas o indivíduo. Ele se espalha como uma nuvem cinzenta que paira sobre o time. O clima pesa, a colaboração diminui, os resultados estagnam. E é a cultura que sofre as consequências.
E o que fazer quando o burnout vira rotina?
O burnout é o estágio final do estresse crônico. Um colapso emocional, físico e mental que leva o colaborador a se desconectar do trabalho, da equipe e de si mesmo. Trata-se de uma condição cada vez mais comum, reconhecida pela OMS como um fenômeno ocupacional.
Segundo a Gallup, 76% dos profissionais já experimentaram sintomas de burnout. E o mais preocupante é que muitos seguem trabalhando, mascarando sinais e evitando buscar ajuda por medo de julgamento ou represálias.
Sintomas mais comuns:
– Sensação constante de cansaço
– Dificuldade de concentração
– Distanciamento emocional
– Irritabilidade
– Queda de autoestima profissional
Reconhecida pela OMS como fenômeno ocupacional, a síndrome de burnout deve ser tratada como prioridade estratégica dentro do RH.
Cultura organizacional: sintoma ou cura?
A cultura da empresa pode ser um remédio poderoso ou um veneno silencioso. Em ambientes onde o discurso de “alta performance” ultrapassa os limites humanos, o esgotamento é tratado como normal.
Frases como:
“Aqui é assim mesmo no mercado.”
“Quem quer crescer aguenta.”
“Isso é falta de inteligência emocional.”
“Depois a gente resolve.”
“Com o tempo você se acostuma.”
…normalizam a exaustão e minam qualquer tentativa de bem-estar.
Mas como identificar uma cultura que adoece:
– Reuniões extensas sem pausas
– Falta de reconhecimento
– Competição excessiva
– Participação baixa em ações internas
– Alta rotatividade ou afastamentos
– Comparações desnecessárias
Por outro lado, culturas saudáveis:
– Celebram conquistas reais
– Incentivam pausas e autocuidado
– Promovem segurança psicológica
– Valorizam o equilíbrio e a escuta ativa
– Reconhecem os méritos e criam espaço para vulnerabilidades
Lideranças saudáveis fazem toda a diferença
Segundo a Deloitte, 70% dos colaboradores esperam que seus líderes se importem com seu bem-estar emocional. Mas apenas 30% sentem isso na prática. A liderança tem papel central na promoção da saúde mental.
Um líder pode:
✔️ Alinhar expectativas e reduzir sobrecargas
✔️ Estimular conversas honestas
✔️ Ser exemplo no respeito aos limites
✔️ Criar ambientes de confiança
Mas também pode:
❌ Ignorar sinais de esgotamento
❌ Reforçar a cultura da urgência
❌ Validar longas jornadas como “comprometimento”
A liderança é o espelho da cultura. Líderes que cuidam geram segurança, e equipes seguras entregam mais e melhor.
Como medir a saúde emocional do time?
Sim, é possível (e essencial) mensurar a saúde mental com dados claros
Na CHARYA, usamos uma combinação de indicadores emocionais, comportamentais e de engajamento para ajudar empresas a agirem com precisão.
Indicadores que todo RH deve acompanhar:
– Clima organizacional
– Absenteísmo e afastamentos
– Turnover
– Participação em programas de bem-estar
– Pesquisas pulse e feedbacks espontâneos
Com os dados corretos, sua empresa age antes da crise, e não apenas depois do impacto.
E na prática, por onde começar?
Cuidar da saúde emocional exige ações consistentes e integradas.
Caminhos práticos para o RH:
– Implementar uma plataforma de bem-estar integrada
– Criar trilhas de autocuidado personalizadas
– Treinar líderes em escuta ativa e gestão emocional
– Engajar colaboradores com metas saudáveis e gamificação
– Medir e ajustar ações com base em dados reais
E acima de tudo: escute seu time. Eles já estão falando, mesmo quando silenciam.
Saúde mental é custo ou investimento?
Toda empresa está pagando alguma conta. A diferença é: você está investindo em bem-estar ou pagando os custos da negligência emocional?
- Empresas que priorizam saúde mental:
- Retêm talentos
- Aumentam engajamento e produtividade
- Reduzem afastamentos e litígios trabalhistas
- Criam um ambiente onde as pessoas querem estar
Na CHARYA, acreditamos que cuidar das pessoas é cuidar do futuro da sua empresa. Por isso, oferecemos uma plataforma completa, com tecnologia, gamificação, conteúdo e dados, para ajudar o RH a transformar a cultura em bem-estar real.
Sua empresa está pronta para dar esse passo? Fale com a CHARYA e descubra como podemos ajudar.